quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Textículos IV

A letra aga é a única do alfabeto brasileiro que não está em seu nome.

domingo, 26 de outubro de 2008

Amor X Ódio

Amor e ódio são paralelos. Mas como dizem, as paralelas se encontram no infinito. Então o amor e o ódio se encontram. E quando encontram se unem como ímãs.
A diferença entre amor e ódio é meramente vetorial. As atitudes são as mesmas. Os sentimentos são os mesmos. A bitolação é a mesma. A vontade é a mesma. Porém, cada um tem uma direção. Enquanto um vai pra lá, o outro vem pra cá. E quando a intensidade dos dois é igual, diferentemente da física, eles não se anulam. Eles apenas são, simultaneamente. É como se eles morassem na mesma casa. Enquanto o amor ama, o ódio odeia. O amor quer odiar. O ódio já amou.

sábado, 25 de outubro de 2008

Dúvidas frequentes III

Como se diferencia os banheiros públicos na Escócia se todos os sexos usam saia?

sábado, 18 de outubro de 2008

Coisas que não podem ser mudadas

O mundo está em constante transformação. De certo modo, isso é muito bom, pois contribui para a evolução de muita coisa. Porém existem certas coisas no mundo que não podem de maneira alguma mudar. Coisas simples, mas uma vez modificadas acarretariam sérios problemas na vida humana e quiçá mundial. Provocariam um enorme estrago. O mundo se desorientaria. Temo até uma guerra entre povos.

Estamos tão acostumados a certas convenções, que acho que não conseguiríamos sobreviver se uma dessas fosse alterada.

  • As cores do semáforo
  • Azul frio/Vermelho quente
  • Azul homem/Rosa mulher
  • Assentos de cores cinza para “pessoas especiais”
  • Musiquinha do caminhão de gás
  • Musiquinha da chamada a cobrar
  • Ligação gratuita começar por 0800
  • Números de telefones emergenciais
  • Coca-Cola ser vermelha
  • Argentino com ego inflado
  • Ordem das letras do teclado no computador
  • Pedir carona com o polegar

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Dúvidas frequentes II

Pra que serve o botão de open/close no controle remoto de DVD se para colocar ou tirar o disco terei que me deslocar até o aparelho?

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Textículos III

Antigamente quando um escritor fazia um texto novo, dizia que era um texto novinho em folha. Hoje eu digo que é um texto novinho em tela.

Distorcendo o ditado I

"Socorrer o bicho cego, crucificar o bicho home."

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Noé o que parece.

Prazer. Meu nome é Noé. Há alguns anos eu trabalhava com animais. Disse ‘trabalhava’, porque fui demitido. Por dormir durante o serviço. Mas foi sacanagem o que fizeram comigo. Certa vez, um ricaço barbudo entrou em contato conosco solicitando a entrega de centenas de animais. Um casal de cada espécie. Mas tinha que ser os melhores. Alguém tinha que reunir todos os animais e selecionar o melhor casal. Quem foi incumbido de tal tarefa? O estagiário aqui. Lá fui eu. Comecei pelos animais mais tranqüilos. Coelhos. Preás. Esquilos. Fiz a lista. Havia pelo menos 50 de cada. Resolvi passar para os animais mais raros, pois assim não teriam tantos. Mico-leão-dourado. Onça pintada. Tamanduá bandeira. Em média de 15 cada. Na parte do aquário quase morri afogado. Acho que engoli uns 10 betas. As aves foram as mais difíceis. Como eu quis ter asas. Na vez dos pardais, perdi a conta. É a espécie mais populosa do mundo. Peguei dois quaisquer. Pardal é tudo igual. Cheguei no setor fazenda. Vacas. Cavalos. Ovelhas. Ao todo devia ter uns 200 animais nesse setor. Ainda bem que sempre fui bom em matemática. Aí veio a cagada. No cercado ao lado contei 17 carneirinhos. Depois disso eu dormi. Até hoje não engulo essa história. Acho que foi armação pra cima de mim.

domingo, 5 de outubro de 2008

Textículos II

Um dia você acorda e descobre que não se fazem mais frases como antigamente.

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Dúvidas frequentes I

Além do Roberto e das calças das piriguetes, algo mais nesse mundo é justo?

PersonificAno

Janeiro: É aquele universitário que não tá nem um pouco afim de trabalhar ainda.

Fevereiro: Aquele cara festeiro, beberrão, que pega todas. Porém, morre antes que todo mundo.

Março: Um cara que não se abala com nada. Faça chuva ou faça sol, está de bem com a vida.

Abril: Aquele seu primo pentelho que adora pregar peças em todo mundo.

Maio: Dondoca especialista em casamentos. Já se casou várias vezes.

Junho: Quarentão galã e estiloso. Solteiro e sempre perfumado com sua jaqueta de couro.

Julho: Avozinho bondoso com seu colete de lã levando seus netos pra passear.

Agosto: Cara sinistro, sempre de barba, porém inofensivo.

Setembro: Mocinha apaixonada passeando no jardim. Pensando em seu amado.

Outubro: Criança despreocupada brincando na rua.

Novembro: Aquele cara desencanado, que sempre deixa pra resolver tudo na última hora.

Dezembro: Sujeito gordo sentado na rede com uma lata de cerveja na mão. E várias vazias no chão.