quarta-feira, 9 de junho de 2010
terça-feira, 1 de junho de 2010
Quando Encontro Comigo
Quando encontro comigo sempre me pergunto o que estou fazendo da vida. A resposta é sempre um silêncio. Um silêncio profundo. Um silêncio desconcertante. Ao mesmo tempo doloroso e confortável. Gosto desse silêncio. Mas finjo que não gosto. Entendo esse silêncio. E finjo que não compreendo. O silêncio traz respostas. Traz perguntas. Respostas certas para perguntas erradas. O tempo é silencioso. O silêncio é vital.
Quando encontro comigo.
Encontro é soma. Soma do tempo e da geografia. De dois ou mais seres. Ou de dois do mesmo ser. Tanto faz se é proposital ou coincidência. Coincidência é encontro. Geralmente encontro comigo de madrugada. Enquanto a cidade dorme. Enquanto a cidade se cala. Pensamento não dorme. Pensamento vaga. Vaga no silêncio.
Finjo que me encontro no silêncio da soma. Mas me encontro mesmo é na soma do silêncio.
Quando encontro comigo.
Encontro é soma. Soma do tempo e da geografia. De dois ou mais seres. Ou de dois do mesmo ser. Tanto faz se é proposital ou coincidência. Coincidência é encontro. Geralmente encontro comigo de madrugada. Enquanto a cidade dorme. Enquanto a cidade se cala. Pensamento não dorme. Pensamento vaga. Vaga no silêncio.
Finjo que me encontro no silêncio da soma. Mas me encontro mesmo é na soma do silêncio.
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