Chorei, por quê? Não sei dizer. Tentei saber. Cansei você.
Tentei dizer: não sei saber. Cansei porque chorei você.
Saber por quê dizer você.
Tentei, chorei. Cansei, não sei.
Chorei de saber, não sei você. Tentei porque cansei de dizer.
Tentei você, não sei por quê. Chorei de dizer que cansei de saber.
Tentei dizer porque não sei.
Cansei de você saber que chorei.
domingo, 22 de março de 2009
terça-feira, 17 de março de 2009
Hora Extra
Na grande São Paulo, as chuvas torrenciais que alagam as ruas só acontecem no final do expediente, nos impedindo de ir embora do trabalho. Nunca de manhãzinha, nos impedindo de sair de casa com a desculpa de não ter como ir trabalhar. É a famosa Hora Extra. Hora Extra...gada do seu dia.
Texto aos Colegas para o Convite de Luxo
Se nos perguntassem o que de melhor aconteceu em nossas vidas, não diríamos que foi o primeiro beijo, nem o primeiro porre, nem ter feito o gol do título no campeonato da escola, nem ter viajado para longe, nem o primeiro emprego, nem o primeiro salário ou a primeira promoção, nem ter ido ao show do meu ídolo. E sim, esses quatro anos que passamos juntos, seja na faculdade ou fora dela. Para alguns, quatro anos é muito tempo, mas foi tão intenso que pareceu ter sido bem menos. Para outros, quatro anos é pouco, mas fizemos tanta coisa nesse tempo que pareceu ter sido bem mais. Afinal, o que são quatro anos? Para os formandos de PP e CM de 2008, foi um tempo ideal, onde conhecemos amigos para vida toda, pessoas tão diferentes, mas ao mesmo tempo tão parecidas conosco. Um dia, num futuro distante, ao lembrar de nossas vidas, será impossível não pensar nesses anos. Seria muito clichê dizer que amigo é coisa pra se guardar do lado esquerdo do peito, mais ainda dizer que amigo é aquele que está sempre ao seu lado pro que der e vier. Preferimos então ficar com a frase de Mário Quintana: “Amizade é quando o silêncio a dois não se torna um incômodo”. Queremos agradecer a todos os colegas que passaram por nossas vidas. Para aqueles que por um motivo ou outro ficaram pelo caminho, sentimos a ausência e desejamos um reencontro e para aqueles que ainda estão juntos, esperamos assim permanecer. E se por acaso, ao fim dessa jornada alguém partir, fazemos da canção Encontros e Despedidas, de Milton Nascimento e Fernando Brant, nossas palavras.
“Mande notícias do mundo de lá/ Diz quem fica/ Me dê um abraço venha me apertar/ Tô chegando/ Coisa que gosto é poder partir sem ter planos/ Melhor ainda é poder voltar quando quero/ Todos os dias é um vai-e-vem/ A vida se repete na estação/ Tem gente que chega pra ficar/ Tem gente que vai pra nunca mais/ Tem gente que vem e quer voltar/ Tem gente que vai e quer ficar/ Tem gente que veio só olhar/ Tem gente a sorrir e a chorar/ E assim chegar e partir/ São só dois lados da mesma viagem/ O trem que chega/ É o mesmo trem da partida/ A hora do encontro é também despedida/ A plataforma dessa estação/ É a vida desse meu lugar/ É a vida desse meu lugar/ É a vida.”
“Mande notícias do mundo de lá/ Diz quem fica/ Me dê um abraço venha me apertar/ Tô chegando/ Coisa que gosto é poder partir sem ter planos/ Melhor ainda é poder voltar quando quero/ Todos os dias é um vai-e-vem/ A vida se repete na estação/ Tem gente que chega pra ficar/ Tem gente que vai pra nunca mais/ Tem gente que vem e quer voltar/ Tem gente que vai e quer ficar/ Tem gente que veio só olhar/ Tem gente a sorrir e a chorar/ E assim chegar e partir/ São só dois lados da mesma viagem/ O trem que chega/ É o mesmo trem da partida/ A hora do encontro é também despedida/ A plataforma dessa estação/ É a vida desse meu lugar/ É a vida desse meu lugar/ É a vida.”
segunda-feira, 9 de março de 2009
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